É muito comum crianças com Paralisia Cerebral apresentarem algum tipo de desvio de coluna chamado tecnicamente de escoliose (vamos usar termos bem simples, pois esse conteúdo é direcionado aos pais e familiares) em casos mais avançados, no geral este problema também apresenta gibosidade que é um tipo de corcova, um calongo avantajado o qual impede que a
pessoa sente e encoste perfeitamente no encosto devido a protuberância, se nada for feito para corrigir a postura a tendência que o desvio continue avançando é uma certeza. A correção desse mal é somente cirurgica, mas podemos fazer muita coisa para que o quadro não evolua a ponto de comprometer a parte respiratória. Vejam a imagem à esquerda de um caso tipico de escoliose.
Nos casos graves que invariavelmente apresentam cifoescoliose e alguma deformidade também no quadril, o grande risco da evolução do problema é o comprometimento de alguns orgãos importantes principalmente da parte respiratória, é muito importante que terapeutas orientem os pais, que alertem sem pudor os familiares e cuidadores, pois quando o caso se agrava não há o que fazer para retroceder a não ser uma cirurgia, antes do caso chegar a ponto de comprometer os orgãos há muita coisa que pode ser feita, o grande problema é encontrar um corpo de profissionais que realmente saiba o que esta fazendo, que entenda realmente como gerar melhora postural, infelizmente o mundo é repleto de aventureiros e para estes casos mais sérios não basta ter somente tecnólogia, é necessário entender, ter vivenciado diversas práticas e solucionado muitos casos para ter a condição plena de poder ajudar e fazer parte da melhora da qualidade de vida da pessoa.
Existem métodos e tecnologias diversas para fazer a adequação postural de casos mais dificeis, vamos começar por um dos mais caros atualmente que é a usinagem chamado de digitalizado.
No método da usinagem digitalizada são utilizados equipamentos carissimos, pois é necessário fazer uma coleta de dados digital correta e posteriormente passar estes dados a uma máquina de usinagem que entenda estes dados chamada de CNC, a coleta de dados pode ser feita por scanneamento 3d ou via Stream, que é um sistema de sensores os quais detectam onde há maior pressão que posteriormente serão entendidos como locais de maior aprofundamento na espuma pelas ferramentas de usinagem, existe também o sistema de coleta de dados por sondas em linhamento.
O grande problema da digitalização de espumas para encosto é a coleta de dados, tudo começa com estas informações e caso estejam incorretas a usinagem também será incorreta e o resultado final não atenderá ao paciente, é muito comum ter de refazer todo o trabalho, pois estamos lidando com gente e muitas vezes o paciente não esta em um bom dia, foi medicado e esta letargico ou não recebeu medicação porque algum familiar não concorda por diversos motivos que só cabe a ele responder. A necessidade de provas ( experimentar o produto previamente) é um incomodo que faz parte do pacote e sem a garantia que com todo este esforço o produto final ficará 100% bom.
Fora do Brasil o sistema digitalizado é muito criticado quando apontado a pessoas de idade evolutiva ou seja crianças, pois estas crescem e fazer algo personalizado sem possibilidade de mudanças posteriores é o motivo das criticas, pois um encosto ou assento digitalizado custa caro e não oferecem a possibilidade de ajustes e mudanças posteriores conforme a criança se desenvolve ou muda, cresceu o usuário, é necessário jogar fora o antigo, começar o processo todo novamente e com certeza pagar por tudo de novo. Segundo especialistas estrangeiros casos mais severos devem ser revistos de 4 em 4 meses ou no minimo de 6 em 6 meses.
Outros métodos
Vácuo: Utilizado em casos severos para acomodação das deformidades, muito eficiente e bem mais rápido que o processo digitalizado, é um método de alta tecnologia quimica e mecânica, todo processo leva perto de 1 hora para sua finalização, possui preço semelhante a digitalização e não aceita modificações posteriores.
Moldes: O principio é de se moldar a deformidade com gesso ou algum tipo de midia que aceite conformação momentânea tirando um negativo de um lado e por consequência um positivo do lado contrário o qual servirá de modelo, alguns metodos de digitalização também usam um sistema de molde feito atravez dos dados colhidos. Existe também o sistema quimico espumado, onde são usados polimeros que reagem e formam a massa espumada com o paciente sentado sobre um saco com o produto.
Cintas: Consiste em um encosto formado por cintos ou correias na horizontal do encosto onde cada um deles receberá uma pressão de aperto de acordo com as deformidades que estão em contato nos pontos especificos, pode ser alterado posteriormente soltando as correias, apresenta no geral bons resultados.
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Sistemas manuais: Seguramente os mais utilizados devido ao baixo custo material, porém exige grande experiência para se obter a boa postura, há excelêntes trabalhos feitos com este método quanto mais grave o caso maior terá de ser a habilidade dos profissionais em se trabalhar materiais espumados para alcançar a fidelidade anatômica necessária.
Sistemas Mistos: Nesse caso são utilizados mais de um dos métodos acima citados para atingir uma qualidade satisfatória ao posicionamento, exige bastante do corpo de profissionais, mas se este possuir uma boa capacitação pode alcançar um excelênte nivel de satisfação postural, com mudanças posteriores perfeitamente possiveis.
texto Adaptte Ortrus Tecnologia de Reabilitação
Moldes: O principio é de se moldar a deformidade com gesso ou algum tipo de midia que aceite conformação momentânea tirando um negativo de um lado e por consequência um positivo do lado contrário o qual servirá de modelo, alguns metodos de digitalização também usam um sistema de molde feito atravez dos dados colhidos. Existe também o sistema quimico espumado, onde são usados polimeros que reagem e formam a massa espumada com o paciente sentado sobre um saco com o produto.
Cintas: Consiste em um encosto formado por cintos ou correias na horizontal do encosto onde cada um deles receberá uma pressão de aperto de acordo com as deformidades que estão em contato nos pontos especificos, pode ser alterado posteriormente soltando as correias, apresenta no geral bons resultados.
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Sistemas manuais: Seguramente os mais utilizados devido ao baixo custo material, porém exige grande experiência para se obter a boa postura, há excelêntes trabalhos feitos com este método quanto mais grave o caso maior terá de ser a habilidade dos profissionais em se trabalhar materiais espumados para alcançar a fidelidade anatômica necessária.
Sistemas Mistos: Nesse caso são utilizados mais de um dos métodos acima citados para atingir uma qualidade satisfatória ao posicionamento, exige bastante do corpo de profissionais, mas se este possuir uma boa capacitação pode alcançar um excelênte nivel de satisfação postural, com mudanças posteriores perfeitamente possiveis.
texto Adaptte Ortrus Tecnologia de Reabilitação