terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Novas Cadeiras adaptadas posturais da Ortrus Adaptte

A nova geração de cadeiras ergonômicas para crianças especiais expostas na Europa e America latina.


A Fisioterapeuta e Pós Graduada em Medicina Assistiva  Doutora Mary Aya juntamente com o  Engenheiro Alex Hirasawa  , desenvolveram no Brasil um novo conceito de produtos dirigidos á usuários de cadeira de rodas especiais, após anos de pesquisas e milhares de atendimentos realizados.

O equipamento  ergonômico é um hibrido de alta tecnologia e inovação em atendimento clínico, a cadeira pode ser ajustada de diversas maneiras de acordo com idade, deformidades e condição clinica do paciente. 



A cadeira foi batizada com o nome de ORTRUS ËRIX


O equipamento atende a vários diagnósticos como crianças com Paralisia Cerebral, amiotrofia espinhal e outros, o produto foi lançado na feira de reabilitação internacional REACARE em Düsseldorf Alemanha.

Foi um grande feito para uma pequena empresa de um pais em desenvolvimento mostrar tal grau de avanço e tecnologia no segmento de Medissina Assistina no quesito Seating.







click aqui para saber mais sobre o produto visite o website do fabricante



terça-feira, 15 de novembro de 2016

A CRIANÇA E A CADEIRA DE RODAS



Diferença entre CADEIRA DE RODAS ADAPTADA e CADEIRA DE RODAS POSTURAL



É muito comum pais e até mesmo profissionais da área da saúde que atuam com prescrição de cadeiras de rodas para deficientes não terem clara em suas mentes quais são as diferenças entre uma cadeira e outra. Não estamos aqui julgando competências ou nos vangloriando de um saber mais aprofundado a respeito do assunto, o fato é que a grande maioria dos profissionais da área não são enviados pelas entidades ou empresas que trabalham para fazer atualizações fora do Brasil onde as coisas acontecem, também na grande maioria dos casos fica inviável financeiramente o profissional por si só custear esta atualização.

O que vemos ainda hoje no Brasil são profissionais se baseando em conceitos e técnicas muito defasadas, fazendo as coisas exatamente como se fazia a mais de 20 anos atrás, para a grande maioria nada mudou, hoje em dia é muito fácil acompanhar o trabalho de dezenas de profissionais no quesito prescrição e adaptação de cadeira de rodas pelas mídias sociais, vemos profissionais muito jovens trilhando o mesmo caminho, utilizando técnicas que foram trazidas para dentro do  meio a mais de tempo do que eles próprios tem de idade, vemos até profissionais ministrando cursos ainda hoje pulverizando estes conceitos já obsoletos. O ponto positivo disso é que vemos que um grande número pessoas tem muita disposição em querer ensinar e outras em aprender, para querer melhorar, evoluir como profissional é necessário exatamente este tipo de espírito.

Tudo que foi relatado anteriormente serve somente para ilustrar o que ocorre no Brasil e o porque de se haver muitas dúvidas sobre o assunto "Postura em cadeira de rodas", o porque vemos tantas crianças, jovens e demais usuários mal sentados, com deformidades severas em muitos casos devido a anos e anos de má postura.

Primeiramente temos de entender o que é uma coisa e o que é outra, do que se trata uma Cadeira de rodas comum que possui limitações estruturais, fabricada em em grande quantidade para atender a um público mais diverso e uma Cadeira Postural que possui uma gama de recursos e possibilidades de ajustes e configurações, logicamente que de nada vale um bom equipamento sem um profissional capacitado para faze-lo funcionar, mas vamos somente nos ater por hora ás diferenças dos equipamentos.

AO LADO vemos uma Cadeira de Rodas de um fabricante nacional, quando se compra a cadeira ela vem exatamente desta forma apresentada, se trata de uma cadeira para cadeirantes que possuem a capacidade de se auto locomover, por isso a cadeira possui os dois aros nas laterais das rodas, o ângulo do encosto é de 90 Graus fixo o que favorece uma posição cifótica ( com o tronco caído para frente) do usuário mais comprometido ou quando o mesmo esta cansado, não
possui apoios laterais de tronco e não tem encosto ou assento de base rígida com espuma e tapeçaria, a cadeira vem simplesmente com uma lona que será jogada fora nova assim como a almofada do assento vista na imagem quando a cadeira for para a oficina para ser adaptada. Ou seja, se compra um produto inteiro e para torna-lo adequado, se começa depenando o produto, jogando fora partes que se for ver o valor que o fabricante cobra caso queira repor, ficará abismado com o quanto em percentual representam estas peças no valor total da cadeira adquirida.


ABAIXO vemos a cadeira já adaptada, foi utilizado como base rígida uma madeira, colaram uma espuma e posteriormente foi confeccionada uma capa com um tecido de alta resistência automotivo, vemos acrescentado também um par de apoios de tronco no encosto e Cinto tipo camiseta ( para o tronco) e um cinto pélvico, mas vamos ao que interessa, valores, este tipo de trabalho em média hoje custa no mercado de R$ 1.500,00 à R$ 3.000,00 depende muito de quem faz, onde se faz, se existe a necessidade de se fazer também apoio de cabeça acolchoado, encosto digitalizado o que pode elevar o valor além dos 3 mil citados, lembrando que se jogou partes novas da cadeira que veio fora. Tudo que esta sendo descrito aqui é como acontece, ainda existe nesse mercado também pessoas que são meramente tapeceiros que no passado trabalharam em alguma empresa ou instituição e que fazem adaptações por conta, sem a orientação ou acompanhamento de um terapeuta responsável, e quando há o responsável qual o nível dele? É complicado, mas são fatos que não podem mais ser omitidos, como já dito, os tempos são outros...






 A cadeira já com a adaptação finalizada
















AO LADO vemos um outro modelo muito vendido que também necessita de adaptações, como apoio bilateral de tronco, para isso o encosto de fabrica que se vê será jogado fora para que um novo com o acessório seja colocado no lugar, há a necessidade também de se colocar um cinto pélvico e provavelmente mudarão também a espuma de assento para uma outra com a ergonomia diferente, o apoio de cabeça também deve ser revisto. Quanto ao ângulo de assento e encosto também estão a 90 graus, não há a possibilidade de regulagem, existem cadeiras deste modelo que permitem que se abra mais este ângulo, porém este " recliner ativo" só de encosto não é lá muito indicado para cadeiras adaptadas, pois ao mudar o ângulo se muda também a altura de apoios de tronco, ergonomia do encosto e etc. Mas há quem prescreva exatamente isso e por este motivo os fabricantes continuam vendendo a rodo, pois se há demanda há quem fabrique.

Cadeira de rodas adaptada

Uma cadeira de rodas já adaptada de fabrica, não necessita de adaptações, todos os ajustes e acessórios são nativos do modelo.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Uma Cadeira Adaptada De Fábrica

Com o avanço da tecnologia hoje podemos contar com equipamento já para pronto uso, sem gastos posteriores com adaptações, um projeto enxuto com um chassi universal muito prático.
é o caso da cadeira postural ORTRUS. Todas as imagens anteriores de cadeiras estão desatualizadas, a empresa mudou muito e desenvolveu outros sistemas e mais esta por vir em 2015.



sexta-feira, 5 de abril de 2013

Ergonomia o usuário de cadeira de rodas

É muito comum ouvir falar em ergonomia, em curso de ergonomia, livro de ergonomia e etc, mas quando tentamos focar o que é ergonomia, vemos que no Brasil não existe curso de ergonomia focado em adequação postural do usuário de cadeira de rodas, o que temos no Brasil em ergonomia são cursos ou mesmo Pós Graduação em ergonomia no TRABALHO e SÓ. Nestes cursos são abordados temas somente a respeito do posicionamente em cadeiras e ambientes de escritório, espanta ver que alguns profissionais após concluirem estes cursos até escrevam livros de ergonomia e façam adequação postural de usuário de cadeira de rodas achando que o aprendido se enquadra no segmento, os 90x90x90, sonho de todo ergonomista de MOBILIÁRIO PARA ESCRITÓRIO não acontece nem quando lidamos com pessoas normais, sem deformidades ou diagnóstico algum, pois esta postura apesar de ideal é desconfortável, observem as pessoas ao seu redor e vejam quantas estão sentadas corretamente e a frequência que mudam de posição para maior conforto.

Em outras palavras, quem não sai do Brasil para fazer cursos fora, com o agravante de fazer os cursos com os professores certos, nunca entenderá realmente o que é ergonomia do usuário de cadeira de rodas, no Brasil hoje residem meia dúzia de profissionais REALMENTE capacitados em ergonomia do cadeirante especial, quando digo profissionais não me refiro somente a terapeutas, pois fora do Brasil há a cultura multidisciplinar, formam engenheiros ergonomistas, designers e projetistas em ergonomia especial, Fisioterapeutas formados em engenharia ergonômica e por ai vai, aqui no pais tudo se limita a Terapeutas ocupacionais e Fisioterapeutas e PONTO, ou seja, TUDO É focado somente no atendimento, mas não no desenvolvimento de tecnologia e produção de produtos para atender aos pacientes


Não estou criticando a capacidade dos profissionais, mas sim as instituições e empresas que os mantém no quadro de funcionários negando a possibilidade de atualizações válidas, não pagam para que colaboradores façam cursos fora ou mesmo que participem de congressos de relevância na esfera internacional, estes profissionais só tem acesso a atualizações se pagarem e não é nada barato Passagem internacional, hospedagem e valor dos cursos ministrados fora, por este motivo quase ninguém se atualiza, há também alguns casos de profissionais que acham que sabem tudo, que são a luz da sabedoria e por este motivo ACHAM que não precisam pagar por atualização, pois na cabeça deles, eles próprios são os formadores de opnião e conceitos válidos, quem perde com esta maneira de pensar são os pacientes.

O conceito de ERGONOMIA ESPECIAL, vamos usar este termo para não sermos repetitivos no " ergonomia do usuário de cadeira de rodas" é muito especifico e ao mesmo tempo diversificado, pois os casos podem ser parecidos porém  diferentes, cada caso é um caso e sem uma equipe multidisciplinar + disponibilidade de tecnologia industrial com o mesmo foco, não há como realmente despontar e chegar ao nivel dos americanos e Europeus. Percebendo isso que empresas inovadoras começaram a mudar a mentalidade no paìs e a galgar resultados positivos. Hoje a ergonomia especial possui sementes no Brasil, só espero que instituições de renome e empresas antigas de mercado também acordem para esta realidade.

Asab Hirasawa

Projetista, designer e Tec. Ergonomista de usuários de cadeiras de rodas e sistemas posturais

sábado, 23 de junho de 2012

Cadeira de rodas adaptada ORTRUS

A necessidade de se ter uma cadeira de rodas adaptada e com a possibilidade de modificações posteiores conforme a criança cresce sem muito ônus ao cliente, sempre foi um dos objetivos da indústria nacional, porém é possivel contar nos dedos de uma mão só as empresas que se quer possuem um rascunho no quesito projetos de produtos com tal funcionalidade, Existiam também outros pontos pertinentes que tal produto Inovador demandaria, um deles seria a possibilidade de reposição de algumas peças de forma personalizada, outro problema se tratava do quesito equipe de atendimento, pois ao lidar com postura, modificações realizadas por um pessoal não capacitado poderia por toda a funcionalidade do produto a perder, infelizmente no Brasil ainda não existe faculdade para adequação postural de cadeirantes ou especialização para tal, este tipo de curso só é encontrado fora do país e por este motivo vemos até dentro de grandes instituições e hospitais equipes fazendo o trabalho de adequação postural sobre cadeira de rodas sem muito preparo, errando bastante, mais prejudicando do que gerando beneficio ao usuário, logicamente que estes profissionais não fazem isso com má intenção ou querendo prejudicar a quem atendem, ainda mais quando levamos em conta o tipo de produtos engessados os quais tem acesso, sem estar atualizado em tecnicas é dificil trabalhar e somando isso a privação de produtos que funcionem melhor do que os que lhes são oferecidos para realizar o trabalho, o resultado só pode ser mesmo no máximo médio.
O importante de tudo é que as mudanças já começaram, vemos hoje por nós mesmos que há grande interesse dos profissionais em aprender mais, em progredir e ir atrás de novas informações e conceitos apesar de ainda termos de lidar com profissionais dinossauros que ainda se acham referência de alguma coisa por terem no passado o sido, rebaterem ferozmente tudo que é conceito novo e que os ameaça por simplesmente não conseguirem acompanhar a evolução das coisas, na realidade sentem bastante medo de mudanças e acabam desviando pais e crianças que poderiam se beneficiar de novas técnicas e produtos por simplesmente não estarem antenados.